Sendo uma singapuriana de ascendência étnica chinesa, Emily sente uma conexão íntima com a cultura chinesa. Comparando a cultura do café de Singapura com a da China, ela encontra muitas especificidades em ambas: “Meus bisavós migraram da província de Fujian, no sul do país, no início dos anos 1900. Singapura tem uma mistura de culturas fascinante; crescemos imersos na música ocidental enquanto saboreávamos a culinária chinesa. A cultura do café aqui é diversificada, com nosso café Nanyang local, produzido principalmente com grãos Robusta da Indonésia, e geralmente apreciado com leite condensado ou açúcar. Na China, o mercado de café começou a surgir na década de 1990, inicialmente acessível principalmente aos ricos. No entanto, nos últimos cinco anos, houve um aumento significativo na demanda por café, em grande parte atribuído à proliferação de lojas da rede Luckin Coffee, que oferece café de alta qualidade a preços acessíveis. Nos últimos anos, o mercado chinês de café teve uma rápida taxa de crescimento de 20-30%, impulsionado pela expansão de cadeias de lojas de café que oferecem preços acessíveis. As preferências entre os consumidores de café variam entre as regiões: os consumidores em Xangai e no norte da China preferem grãos de café 100% Arábica, enquanto as províncias do sul, como Guangzhou e Hainan, preferem um blend com grãos Robusta.”